Tom Cruise, o homem que não tem limites

‘Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1’ estreia com avaliação positiva da crítica e mostra que fazer cinema à moda antiga não é uma missão impossível
  • Lazer
  • 13 de julho, 2023

Se alguém em uma roda de conversa pedir para cada pessoa citar o primeiro filme com o Tom Cruise que vem à cabeça, sem dúvida a maioria vai dizer “Missão Impossível”, mesmo com o sucesso recente da sequência de “Top Gun, Ases Indomáveis”, mesmo com tantas outras boas histórias que o ator contou nos cinemas em seus mais de 40 anos de atuação. Isso vai acontecer porque, ao contrário de outras franquias que já tiveram protagonistas substituídos – como 007 –, “Missão Impossível” não existe sem Tom Cruise. “Missão Impossível” é Tom Cruise.

São mais de 25 anos de tiro, porrada e bomba em tela grande, distribuídos em sete filmes, incluindo o novo “Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1”, que estreou na quinta-feira (13) nos cinemas mundiais e também no Cinemark do Colinas Shopping. O título já entrega uma história sem fim e uma nova sequência de Tom Cruise destruindo tudo com as próprias mãos no futuro. 

Mas o que mantém um filme de ação na lista das grandes bilheterias mundiais por 25 anos? Como pode a sede por adrenalina do personagem Ethan Hunt ainda agradar a tantas pessoas nos dias de hoje?

A resposta é óbvia: Tom Cruise. E a explicação torna tudo ainda mais interessante. Em tempos de multiversos e filmes contados com ajuda de computação gráfica, Cruise é um senhor de 61 anos que gosta de fazer cinema à moda antiga.

É de conhecimento geral que ele dispensa dublês e, por isso, o “destruindo tudo com as próprias mãos” não é no sentido figurado neste texto. As cenas de ação de “Missão Impossível” sempre fazem as pessoas pararem tudo e segurar a respiração enquanto entendem como Tom Cruise continua surpreendendo. Ele pula de aviões e carros em movimento, dirige com uma mão algemada, atira enquanto faz alguma acrobacia cênica e, neste novo filme, salta com uma moto de um penhasco de 200 metros de altura e luta em cima de um trem em movimento.

Gravar cenas insanas sem apoio de computação gráfica já é publicidade suficiente para ver “Missão Impossível” em tela grande – e a produção sabe disso. Tanto que divulgou previamente vídeos de como algumas cenas foram feitas, além de bastidores com o ator contando como foi viver “a experiência mais perigosa da carreira”. É claro que isso conseguiu instigar fãs e curiosos a pagarem mais um ingresso para dizer: esse homem não tem limites.

Mas a crítica está reagindo positivamente ao longa para além das cenas de ação. Isso porque “Missão Impossível” é uma das franquias que consegue equilibrar a adrenalina com as histórias dos personagens e, no fim, você torce por eles e quer que fiquem vivos para a próxima sequência. Tom Cruise é sempre citado por estimular e unir as equipes dos seus filmes, e isso é traduzido na tela com o envolvimento e profundidade dos personagens, algo que geralmente entra em caráter secundário e sem muita atenção em filmes de ação. E, como já sabemos que o longa terá uma continuação, resta perguntar: o que mais  Tom Cruise vai fazer? Ou talvez: o que Tom Cruise não consegue fazer?

A história

“Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1” levou anos para ser lançado porque teve que sobreviver ao vácuo cinematográfico que a pandemia criou. O filme custou 290 milhões de dólares. Nele, Ethan Hunt e a equipe formada por Ilsa Faust (Rebecca Ferguson), Benji Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames) devem rastrear uma nova e aterrorizante arma que, se cair nas mãos erradas, pode representar uma ameaça para toda a humanidade. Além disso, Ethan ainda é confrontado por um novo inimigo misterioso e muito perigoso, e é forçado a aceitar que, para completar o desafio, nada pode importar mais do que a missão – nem mesmo sua própria vida.

Curiosidades sobre a franquia

  • “Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1” é o sétimo filme da franquia e é a primeira vez que um M:I é dividido em duas partes
  • Tom Cruise precisou saltar oito vezes de um penhasco de 200 metros para este novo filme, uma das manobras mais arriscadas que já fez, segundo o ator
  • A cena da explosão de um trem foi feita com um trem de verdade, construído pela produção do filme. Eles só tiveram uma chance de gravar essa cena porque não haveria outro trem para substituí-lo
  • Tom Cruise não tem limites e isso não é de hoje: ele segurou a respiração por seis minutos embaixo d'água no filme de 2015, “Nação Secreta”
  • O rosto de Tom Cruise foi usado como base para o desenho do Aladdin, lançado em 1992 pela Disney
  • No segundo “Missão Impossível” os produtores tiveram a ideia de adaptar a trilha sonora e convidaram várias bandas para gravar músicas extras. No Brasil, a banda Raimundos gravou uma dessas faixas 
  • “Missão Impossível” é baseada em uma série de TV exibida entre 1966 e 1973
     
Confira as sessões no Cinemark Colinas

https://colinasshopping.com.br/shopping/filme/7765

 

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